terça-feira, 28 de janeiro de 2014

alfavaca

ALFAVACA

Ocimum basilicum

Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia, também conhecida como mangericão. Na Itália, o manjericão é oferecido à pessoa amada como uma prova de fidelidade, e, no campo, os jovens usam um raminho atrás da orelha quando vão cortejar uma moça.
Descrição : Planta da família Labiadas, também conhecida como mangericão, manjericã italiano, manjericão da folha larga, manjericão grande, erva real, manjericão dos cozinheiros e basílica. Planta cultivada nos jardins, com folhas numerosas, agudas e obtusas, flores pequenas, brancas. Cheiro aromático, de folhas pecioladas, ovais, grosso serradas, aguadas, subcarnosas, cor flores pálidas, numerosas e disposta em racimos simples, seu que seu fruto é glabro. Sua produção é grande em São Paulo (O. fluminense Vell.) — O fruto como cápsula pequena contendo 4 sementes. É um condimento empregado no mundo inteiro. Faz parte das farmacopéias chinesa e ayurvédica.
Curiosidades : Na Itália, o manjericão é oferecido à pessoa amada como uma prova de fidelidade, e, no campo, os jovens usam um raminho atrás da orelha quando vão cortejar uma moça. Ela pode responder dizendo "Baccio, carissimo"ou seja "Beije-me, querido ". Baccio é o nome do manjericão na Itália.
A alfavaca sempre foi uma planta popular na Grécia, onde se festeja o aniversário de São Basílio no primeiro dia de Janeiro, é provável que não haja nenhuma ligação, mas Basílio, o Grande, nasceu em 327 an Cesaréia da Capadócia, uma região ao leste da Ásia em que o manjericão crescia, com certeza.
Partes utilizadas : folhas e flores frescas, sementes e óleo essencial.
Habitat: É nativo da Ásia tropical, tendo sido trazido para o Brasil pelos italianos. É mais difícil de encontrar que o manjericão comum. Na verdade são variedades diferentes da mesma espécie botânica. Na nossa experiência como herbalistas, esta planta mostra-se mais eficaz no tratamento das furunculoses. Sua produção em maior escala dá-se no Rio Janeiro e no Estado do Ceará. Também na Bahia é cultiva, usada e tem o nome de Santa Maria, sendo que em Perra buço seu nome é alfavaca-de-cheiro.
História: Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia. Tem uso em magia e em diversas religiões. Seu nome é derivado da palavra grega basileus, que significa rei. Na Índia, uma espécie de manjericão é consagrada a Krishna e a Vishnu, plantada nos túmulos, é o passaporte hindu para o paraíso. O Ocimum basilicum enrou na literatura com o famoso conto de Decamerão, de Boccaccio, "Isabela, ou o vaso de basílico". O poema de Keats com o mesmo título foi escrito quinhentos anos depois. Uma carta datada de 27 de abril de 1818 informa que ele terminou as primeiras estrofes de "Isabela, ou o vaso de basilíco". mas deixou em seu manuscrito sobre Shakespeare, pedindo para seram enviadas a Teignmouth. No poema, Isabella descobre os restos motais do amante cruelmente assassinado por seus irmãos, e o enterram sob um vaso de manjericão, que era sempre regado com suas lágrimas.
As ervas e os planetas : Essa forte erva aromática recebe, muito apropriadamente, a influência de marte, planeta historicamente associado a grande energia.
Plantio : Multiplicação: reproduz-se por sementes ou estacas (ramos); Cultivo: prefere clima quente e solos bem drenados. Planta-se o ano todo, de preferência na primavera. O espaçamento deve ser de 50 cm entre plantas. Responde bem a adubação orgânica. Não tolera solos úmidos. Irrigue somente em épocas de pouca chuva; Colheita: colhem-se as folhas de ramos terminais no início da floração. Podem secá-las em local arejado e à sombra ou usá-las ainda verdes.
Propriedades : analgésica, antiemética, anti-febril, anti-séptico, aperiente, aromática, aromatizante, calmante, carminativa, digestivo, dispepsia nervosa, diurética, emenagoga, estimulante digestivo, estimulante, estomacal, expectorante, excitante, galactógena, hidratante, relaxante, revigorante, sedativo, sudorífera, tônica.
Indicações: afta, amigdalite, angina, antraze, aumentar a lactação, bico do seio rachado, bronquite, cabelo, cãibra do estômago, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia, doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor de garganta, enxaqueca, espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras, furúnculo, garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago, insônia, intestino, pele, picada de inseto, problemas digestivos, resfriado, reumatismo, rins, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vias aéreas, vômito. Suas sementes aplicadas nos olhos que têm atraem-nos a si, facilitando sua retirada. É também usada como condimento.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis. Porém o óleo essencial está contraindicado.
Uso na gestação e na amamentação: Contraindicado na gestação. Indicado na amamentação por suas propriedades galactagogas. O óleo essencial é contraindicado em ambas as situações.
Parte utilizada: folhas, flores, raízes, Óleo essencial, sementes.
Princípios Ativos: ácido caféico, ácido esculosídeo, ácido hidrociânico, cânfora, carvacrol, cinamato de metila, cineol, citral, citronela, estragol, eugenol, flavonóides, limoneno, linalol, lineol, metil-chavicol, a-pineno, saponinas,
Modo de usar: - infusão de 2 colheres de sopa de folhas e/ou sumidades floridas picadas em 1 L de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno por dia; - Uso externo: O chá infuso morno, usado em bochechos: aftas, estomatite, males da boca; em gargarejos: amidalite, faringite, laringite, etc.; - cataplasma : folhas amassadas sobre a ferida; - Chá das folhas ou sementes em maceração: compressas sobre o bico dos seios rachados durante a lactação; - decocção das raízes: estagnar o sangue. - Tintura: macerar 20g de folhas frescas em 80 ml de álcool de cereais por uma semana. Usar 30 gotas em 1 copo de água 2 ou 3 vezes ao dia. - infusão de 10g de folhas em ½ litro de água fervente. Deixar 6 horas em repouso, coar e tomar 1 copo 3 vezes ao dia. - infusão de 10 a 15g de folhas e/ou flores em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia. - decocção de 10 a 15g de folhas em 1 litro de água. Fazer bochechos ou gargarejos para afecções bucofaringeanas. - brotos podem ser consumidos como salada; - óleo essencial na culinária (em molhos, carnes, peixes, frangos, omeletes e saladas) e repelentes de insetos.
Alfavaca


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