Quem planta ou recebe rosas deseja mantê-las vivas e floridas por muito tempo, mas para que isso seja possível, alguns cuidados básicos precisam ser tomados.
Poda:
A primeira poda deve ser feita após um ano do plantio e ser repetida todos os anos. O melhor período para podar as roseiras é entre julho e agosto. Após a primeira floração, é necessário fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão, sempre na diagonal. As podas são necessárias para que as roseiras sempre floresçam e se desenvolvam bem.
Pragas existentes:
As pragas mais comuns são pulgões e, seguidos a eles, os ácaros, tripes, larva minadora e cochonilha. O controle dessas pragas é feito por inseticidas específicos, mas também pode ser usada a calda de fumo, que é caseira e menos tóxica. Os principais causadores de doenças graves nas roseiras são os fungos, como míldio, pinta preta, mofo-branco, Botrytis e ferrugem, que aparecem devido ao excesso de umidade. Para combatê-los, podem ser usados fungicidas específicos, preferencialmente com a orientação de um profissional.
Cuidados básicos:
Após o plantio das mudas até a primeira floração, deve-se regar todos os dias. Depois disso, é preciso regar duas vezes por semana no inverno e duas vezes por semana na seca. A terra deve ficar um pouco seca entre uma rega e outra.
Temperatura e ambiente ideais:
As roseiras precisam estar localizadas em um local ensolarado (pelo menos de 6 a 7 horas diárias de incidência solar direta) e bem arejado. A temperatura ideal para mantê-las é entre 25 e 30°.
Adubação:
Recomenda-se fazer de 2 a 3 adubações anuais, primeiro logo após a poda anual, segundo entre novembro e dezembro e terceiro entre janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, feita com esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. Deve-se espalhar o adubo com uma boa distância entre o caule e as raízes. Na primeira adubação o ideal é que a rega seja feita duas vezes por semana, até o surgimento das flores; depois só é preciso regar uma vez por semana.
Reprodução:
As rosas que se encontram no mercado são quase todas cruzamentos entre espécies diferentes. Existem dois métodos de reprodução de rosas, que são o de estaquia, que é muito ineficiente, por causa da baixa capacidade de enraizamento das plantas; e o de borbulhia, que é o método mais usado para a produção de uma planta.
Curiosidades:
Atualmente existe uma variedade muito grande de espécies de rosas, algumas de apenas 45 cm de altura, o que torna possível plantá-las em pequenos canteiros ou vasos.
Como cultivar rosas:
As roseiras devem ser plantadas em solo rico em húmus e preferencialmente argiloso. As covas devem ter 30 cm de profundidade. Aos poucos, preencha a abertura com terra inicialmente em torno da raiz. Regue sempre quando o sol estiver mais forte, ao meio-dia, até começar a floração. A partir daí, regue somente em períodos de seca. Recomenda-se aplicar fungicidas quando a primeira folha apontar, pois a incidência de doenças é maior.
Como cultivas rosas em vasos:
O tamanho do vaso deve ser proporcional ao porte da roseira. Aplique um adubo líquido a cada 15 dias, seguindo as doses indicadas pelo fabricante.
Como cultivar rosas no jardim:
Prepare o canteiro oito dias antes de iniciar o plantio. Use 10 litros de terra vegetal natural e 10 litros de esterco de gado ou cavalo por no mínimo 60 dias. Coloque 100 gramas de farinha de ossos e misture bem. Remexa bastante a terra até 30 a 40 cm de profundidade. Repita a adubação no inverno e no verão e sempre tire o mato do canteiro.
Erros comuns no cultivo de rosas:
- Excesso de rega;
- Uso de água fria para regar (o ideal é água a temperatura ambiente);
- Mudança de lugar das plantas, enquanto elas ainda estão se adaptando;
- Uso excessivo e sem instrução de inseticidas.
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