Originária da África do Sul, as frésias não demoraram a se espalhar pelos jardins do mundo todo. Entre as suas características destacam-se o perfume agradável e sua estética delicada e frágil, com flores que aparecem na primavera e no inverno. Este tipo de flor também é conhecida pelos nomes de frésia ou junquilho, e elas atingem no máximo 30 cm de comprimento e são plantas ideais para corte, apreciadoras do frio e com propagação por meio de bulbos.
As flores das frésias são bastante resistentes, têm cores muito fortes, vivas e diversificadas e inflorescências recurvadas apenas de um lado. Suas folhas são lineares e longas, secando sempre depois do florescimento. Pela característica da resistência, o significado da flor é de proteção.
Para cultivar as frésias, o ideal é iniciar o plantio dos bulbos durante o outono em canteiros bem ensolarados, porém com um clima ameno, pois a planta precisa de temperatura um pouco fria para que o processo de germinação ocorra. A partir disso o bulbo principal vai gerar novos bulbos laterais que se separam da planta matriz e se transformam em novos bulbos principais.
Uma vez plantada, aconselha-se uma distância mínima de 5 a 10 cm entre cada muda para evitar que uma planta sufoque a outra e dispute nutrientes.
Com relação ao tipo de solo, as frésias se desenvolvem melhor em terra bem solta e sem muita incidência de água. Regar uma vez por semana de forma bem moderada durante o primeiro mês de cultivo já é o suficiente. Uma boa adubação orgânica, com esterco bovino, por exemplo, também auxilia no desenvolvimento da planta. A proporção recomendada é de 2,5 kg de fertilizante para cada 30 m² de terra.
Desde que as condições de luz e solo sejam seguidas, as frésias começaram a soltar folhas e pendões florais no final do inverno, independente de quando a muda foi plantada. O florescimento ocorre horizontalmente, alcançando todo o pendão floral.
É possível também armazenar as frésias em forma de cormos, que nada mais são do que bulbos um pouco menores com uma gema no topo, de onde saem raízes e brotos. Os cormos devem ser guardados em local fresco e ventilado, para que sejam plantados no período de março a maio. Para plantios que já estão no solo há mais de um ano, não é necessário retirar os cormos do solo, já que o ciclo de dormência é interrompido automaticamente e o floreio é garantido para a mesma época de sempre: no final do inverno.
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